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Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2020

Património Partilhado-Culturas Partilhadas, Património Partilhado, Responsabilidade Partilhada

 

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, celebrado em 18 de abril, foi instituído em 1982 pelo ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios), uma associação de profissionais da conservação do património, e aprovado pela UNESCO em 1983. Esta data cokmemorativa visa promover os monumentos e sítios históricos e valorizar o património nacional, alertando simultaneamente para a necessidade da sua conservação e proteção e para a sua vulnerabilidade.

Com este tema, o ICOMOS leva-nos a refletir o contexto global do património como parte da identidade cultural num momento de rápida mudança populacional, de conflitos e de incerteza ambiental. Reconhece que o património - locais, paisagens, práticas ou coleções - é frequentemente associado e valorizado por vários e diversos grupos e comunidades. E, na sua essência, aborda as relações entre culturas ou grupos culturais e a responsabilidade coletiva pela proteção e salvaguarda dos atributos, significados e valores fundamentais do património. No entanto, a ideia de "partilha" é intencionalmente provocadora. Num sentido histórico, culturas e sociedades partilham práticas culturais, modos de agir e pontos de vista em comum. No entanto, nalguns casos, essas características foram impostas às populações em vez de adotadas coletivamente, noutros casos o conhecimento e a prática podem ser observados e, portanto, não partilhados. Além disso, alguns bens patrimoniais foram destruídos ou danificados pelo que simbolizam, resistindo a qualquer sentido de partilha ou tolerância ideológica, e os valores dos lugares podem ser contestados, levando a debates sobre a sua conservação.

A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), em colaboração com o ICOMOS Portugal, divulga o tema “Património Partilhado – Culturas Partilhadas, Património Partilhado, Reponsabilidade Partilhada” para celebrar esta data, que, embora decorra num quadro de graves contingências para os museus de todo o mundo provocadas pelo surto COVID-19, deve permanecer inalterado o envolvimento com as comunidades. “Este é um tempo de partilha, de resistir através da cultura, da união e da imaginação, e o património é, sempre, um factor de identidade, de esperança e de criação” (DGPC, 2020).

Pode conhecer o programa de atividades do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios por localidade na Página WEB da Direção-Geral do Património Cultural.

Ver Cartaz DIMS2020

Para celebrar este dia, o Museu de Lanifícios sempre esteve de portas abertas, a proporcionar o acesso livre e gratuito a toda a comunidade e a promover várias iniciativas culturais, desta vez, apesar de encerrado, convida a comunidade a visitar o Museu através de imagens e a descobrir novos trabalhos de investigação sobre a história dos lanifícios.

 

O Museu de Portas Abertas

Em Busca do Museu Desconhecido

Assista ao Episódio 3 sobre o Museu de Lanifícios, emitido em 25 de novembro de 2019, na RTP1 e na RTP3, produzido no âmbito da série documental "Em Busca do Museu Desconhecido", da autoria das jornalistas Margarida Mettelo e Sofia Leite.
Em cinco minutos, através de uma visita guiada aos dois núcleos museológicos do Museu, Real Fábrica de Panos e Real Fábrica Veiga, conta-se uma narrativa plena de pessoas e de lugares, de acontecimentos e de inovações tecnológicas, que transformaram os modos de produção, desde a oficina doméstica e a manufactura até à fábrica, e que mudaram o curso da história.

LINKhttps://www.rtp.pt/play/p6418/e440641/em-busca-do-museu-desconhecido

 

Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior

Um filme com cerca de 15 min., da autoria de Paula Fernandes (Técnica Superior do Museu de Lanifícios) e produção do CREA – Centro de Recursos do Ensino e da Aprendizagem, em 2012, permite uma visita virtual ao Museu de Lanifícios. Dá a conhecer os dois edifícios patrimoniais onde estão instaladas as duas exposições permanentes que apresentam os testemunhos materiais de uma indústria, a dos lanifícios, e o processo de industrialização ocorrido na Covilhã e na região da serra da Estrela nos séculos XVIII-XX. 

LINKhttps://www.facebook.com/museu.delanificios

 

Investigação

Lançamento da revista digital ubimuseum nº 5 (2018-2019)

O nº 5 (2018-2019) da revista online ubimuseum apresenta as atas do congresso A Misericórdia do Fundão: 500 Ano de Solidariedade, que teve lugar no Fundão em 2017, com interessantes comunicações de académicos prestigiados para a história da assistência em Portugal.

Ver PDF da Revista

Salienta-se, na segunda parte da revista, três artigos da autoria dos anteriores diretores do Museu de Lanifícios que dão continuidade à linha editorial desta publicação digital para uma mais plena compreensão das dinâmicas económicas, sociais e culturais da região em que o Museu está implantado.

Artigos recomendados

José Mendes Veiga (1762-1817), o fundador da Real Fábrica Veiga (Covilhã): alguns dados de enquadramento biográfico, por Elisa Calado Pinheiro (Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior e Instituto de História Contemporânea) 

Ver PDF do Artigo

A morte em 1883: na rota da lã e dos expostos da Covilhã, entre o tifo, a varíola e outras epidemias, por António dos Santos Pereira (Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior)

Ver PDF do Artigo

A Covilhã em 1922 no ABC do Comércio, da Indústria e da Agricultura, por António dos Santos Pereira (Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior)

Ver PDF do Artigo

 

Mais Informações

Tel.: + 351 275241411 / 410 | E-mail: muslan@ubi.pt

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