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LAGARTOS

Exposição de fotografia, de Alberto Monteiro

A Exposição

«Foi numa conversa de café com o Paulo Sousa - Lagarto de nascença, de corpo e alma - que nasceu este projecto.
O Sardoal tem um orgulho muito forte e próprio das suas tradições e, no entanto, - já que quando se fala de tradições se pensa logo em tempo estacado - estende esse orgulho e essa alegria à sua "modernidade" fazendo com que tradições se preservem e se apostem nas gentes mais novas do concelho. É como os Lagartos - como se conhecem os naturais do Sardoal - vivem a sua história e a mostram aos seus bem-vindos visitantes.
Este trabalho fotográfico, que durou cerca de um ano, em curtas estadias regulares no Sardoal, foi uma abordagem a esse orgulho de ser Lagarto, às suas tradições e à maneira como eles as encaram e as projectam no futuro.»

 Alberto Monteiro, Janeiro de 2010

Alberto Monteiro

Nasceu no Porto, em 1960. 
Considera-se um "fotógrafo de fim-de-semana e de férias".
Começou a sua actividade fotográfica nos anos 70 do séc. XX, no núcleo de fotografia do liceu, quando tinha o seu laboratório de fotografia a preto e branco. Alguns anos mais tarde, por diversos motivos, cessou a sua actividade fotográfica. Volvidos 20 anos, voltou a fotografar. Os anos de 2000 e de 2001, em que se dedicava diariamente à fotografia, foi a sua época mais frenética de criação fotográfica e teve a oportunidade de a partilhar em vários sites de fotografia que, na altura, "descobriu". A fotografia tornou-se, para ele, uma paixão.
"Gente" era - e ainda é - o seu tema fotográfico preferido. Aliás, costuma dizer "não sei fotografar paisagens" e que o seu melhor ambiente para fotografar é "ter uma câmara pronta a disparar nas mãos e estar rodeado de gente disponível para ser fotografada". Isto - diz - é o suficiente para se sentir bem a fotografar.
Ao longo destes anos desenvolveu vários projectos fotográficos a médio e a longo prazo, fez algumas exposições individuais e integrou várias exposições colectivas em Portugal.
Ilustrou, igualmente, alguns livros com fotografias suas. Criou alguns livros com trabalhos pessoais num site auto-publicação (http://blurb.com).
Em 2002, criou uma comunidade on-line de fotógrafos amadores e profissionais, onde cada um partilha os seus trabalhos fotográficos com total liberdade (http://fotoalternativa.net) e, em 2007, a partir do acervo fotográfico desta comunidade, lança um blogue (http://blog.fotoalternativa.net) , que passa a ser actualizado diariamente. Ainda com base nesta comunidade, surge, em 2009, a ALT - Associação de Criadores de Fotografia, para constituir uma base jurídica de dois espaços de fotografia criados em Portugal, a Alt Fabrik, em Lisboa, e o espaço _Alt, no Porto, onde são lançadas actividades relacionadas com a fotografia.  

Horário: De 8 de Janeiro a 17 de Fevereiro de 2010, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Local: Real Fábrica Veiga | Galeria de Exposições Temporárias.

Inauguração: 8 de Janeiro (sexta-feira), pelas 17h00, na Real Fábrica Veiga.

 

 

 

O MADEIRO - UM RETRATO DE PROENÇA-A-AVELHA

Exposição de fotografia, de Marcin Górski

O Madeiro

De tradição milenar, cujas origens remetem para primitivos cultos pagãoes de celebração do solistício de Inverno, com o acender de enormes fogueiras ao ar livre.
Em Proença-a-Velha, o Madeiro continua a ser aceso na Noite de 24 de Dezembro, devendo arder durante todo o período festivo do Natal à Epifania.
Para além desta fogueira que hoje se acende com um cerimonial cristão para aquecer o Menino Jesus (o Deus recém-nascido), o Madeiro tem ainda outros rituais marcadamente populares, também eles com origens ancestrais.
Os mais genuínos e peculiares desses costumes vivem-se na tarde/noite de 7 de Dezembro, quando os rapazes/homens arrancam uma enorme sobreira nas proximidades da povoação; e, no dia seguinte - o Dia do Madeiro, como é conhecido em Proença-a-Velha -, quando toda a população se envolve e participa puxando os dois carros de bois onde o madeiro é transportado. É um cerimonial colectivo com todos os habitantes a festejarem em enorme alarido e algazarra, com vivas e ao som do búzio, a chegada do cortejo ao adro da igreja, onde o madeiro permanecerá até ao dia 24.
Há trabalho, festa convívio, vinho, união...
Vive-se e cumpre-se, ainda e sempre, a tradição...

Marcin Górski

Nasceu em 1972, na Polónia.
Estudou engenharia civil e arquitectura. Professor de engenharias de estruturas na Universidade de Tecnologia da Silésia, em Glinice, na Polónia, coopera regularmente com universidades portuguesas, principalmente com a Universidade da Beira Interior.
Trabalha em fotografia desde 2002. Participou em várias exposições colectivas e individuais em França, Suécia e Portugal, e está representado em colecções privadas na Polónia, Portugal, Suécia, França e no Reino Unido.

Horário: De 17 de Dezembro de 2009 a 31 de Janeiro de 2010, de terça-feira a domingo, das 09h30 às 12h00 e das 14h30 às 18h00.

Local: Real Fábrica de Panos | Galeria de Exposições Tempórárias.

O PESADO E O LEVE - Arte e Artesanato

Maria Lino e Casa de Santa Isabel (S. Romão)

Exposição conjunta de arte e de artesanato, de Maria Lino, escultora, natural do Feital, em Trancoso, e da Casa de Santa Isabel, em S. Romão, Seia, com a colaboração de Hendrien Silva e de Marianne Audrey, que desenvolvem trabalho nesta comunidade terapêutica de vida, de trabalho e de aprendizagem destinada a crianças, jovens e adultos com necessidades especiais.

Na Casa de Santa Isabel e com a participação de muitos dos "companheiros" que trabalham com os mestres de oficina e outros colaboradores na sala de tecelagem, nasceram quatro tapetes alusivos às estações do ano e uma grande bola de feltro, feita de lã natural.

Estes e outros trabalhos serão apresentados igualmente nesta exposição, entre os quais se incluem alguns desenhos e esculturas em madeira ligadas ao universo da fiação.

Horário: De 18 de Setembro a 30 de Outubro, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Local: Real Fábrica Veiga | Galeria de Exposições Temporárias.

Inauguração: 18 de Setembro (sexta-feira), pelas 16h00, na Real Fábrica Veiga.

COLECTIVA 4 - Pintura, Desenho, Fotografia e Vídeo

 

Olga Alves, Cecília Paulo Rato, Maria João Alves e Raquel Paulo Rato

Exposição colectiva composta por trabalhos de pintura (óleo s/ tela e linho), de Olga alves, desenho (caneta sobre papel), de Cecília Paulo Rato, fotografia (cores e preto&branco), de Maria João Alves, e de vídeo, de Raquel Paulo Rato, com a apresentação da curta-metragem «Fragmentos 121» (7 min.).

Esta exposição colectiva resulta do trabalho de quatro irmãs naturais da Covilhã, apaixonadas pelas artes em geral, e, em especial, pelo cinema e pela música, que, desde muito cedo, lhes foi incutida pelos pais e avós.

Horário: 17 de Maio a 17 de Julho de 2009, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Local: Real Fábrica Veiga | Galeria de Exposições Temporárias.

Inauguração: 17 de Maio (domingo), às 18h30, na REAL FÁBRICA VEIGA.

LÃ, LINHO E SEDA - Instalação

Valérie Saudan Correia e Luís Vaz

Horário: 17 de Maio a 17 de Julho de 2009, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Local: Real Fábrica Veiga | Galeria de Exposições Temporárias

Inauguração: 17 de Maio (domingo), às 18h30, na REAL FÁBRICA VEIGA.

OBSCENA: 2 ANOS EM IMAGENS - Fotografia

QUARTA PAREDE - Associação de Artes Performativas da Covilhã, Organização.

Pretende-se assinalar os dois anos de existência da Obscena - Revista de Artes Performativas, com uma exposição de fotografias dos rostos que, ao longo desse período, foram a notícia, o tema ou o pretexto para um artigo. Para a montagem da exposição de fotografia, reuniu-se o melhor das imagens propositadamente criadas para as páginas virtuais e impressas da OBSCENA, acrescentou-se algumas das cartas brancas de alguns dos artistas visuais que acederam ao convite e pesquisou-se o arquivo em busca de fotografias inéditas.

Horário: 09 a 28 de Junho de 2009, de terça-feira a domingo, das 9h30 às 12h00 e das 14h30 às 18h00.

Local: Real Fábrica de Panos | Galeria de Exposições Temporárias.

Inauguração: 9 de Junho (terça-feira), às 17h30, na REAL FÁBRICA DE PANOS.

NÓMADAS - Trabalhos Experimentais com Lã

María Jesús Manzanares*

Esta exposição foi concebida como uma instalação e apresenta, como ideia geral, a representação do corpo e a sua vinculação à natureza. Trata-se de uma cenografia onde o rito procura atingir a essência do corpo.

Nómadas é constituída por uma série de quadros executados com lãs tingidas, enquanto representações metafóricas do rito. Imagens oníricas que nos evocam o jogo das crianças quando vemos passar as nuvens e imaginamos as suas formas. Os quadros foram criados com lã de ovelha churra e merina, tingida com produtos tintureiros naturais. A forma de os executar record as tapeçarias de alguns povos africanos, que tecem os seus trabalhos pelo avesso, sem conhecer o resultado até à sua conclusão.

Conta-se que, uma vez, um rei africano visitou a Europa e admirou um tecido de veludo. Levou-o para o seu país e incumbiu as mulheres da sua tribo de reproduzirem a textura desse tecido, que lhes era, até então, desconhecido. Urdiram uma teia com ráfia e, todos os dias, iam tecendo uma parte da tapeçaria pelo avesso. Não viam p resultado até terminar o dia. Em cada etapa criavam um novo desenho, e até havia uma pessoa que decifrava esses desenhos e os traduzia em sonhos, recordações ou aspirações da tecelã. O tecido é, então, entendido como o sopro da vida, estando todas as coisas do cosmos ligadas por uma teia invisível.

A obra que se expõe, realizada em lã, sofre o mesmo processo de elaboração que a narrativa destas tapeçarias. Cada imagem é construída numa caixa=vitrina=urna. Jogando com a composição, a forma, o debuxo, a matéria e o acaso são criadas imagens que nos recordam faunos, dançarinos e outras formas primitivas. Um fenómeno imaterial, como os sonhos ou as nuvens, através da sua representação plástica, que se concretiza fisicamente. O acto de desenhar com lã associa-se, neste caso, à acção de tecer que representa a criação e a vida, pressupondo a conservação, a multiplicação e o crescimento.

A matéria eleita, a lã, tece-se para ligar ideias, criar mundos e cenas que, tal como aqueles povos nos preparam para a dança, a sedução e a reprodução, nos projectam a memória para fantásticos lugares de desejo.

María Jesús Manzanares, Covilhã, 2009

* María Jesús Manzanares (Cáceres, n. 1970) é licenciada em Belas Artes pela Universidad de Salamanca, prossegue a sua formação na Faculdade de Filosofia da Universidad Autónoma de Madrid, bolseira em Segóvia, Milão e Perú, expõe, desde muito jovem, em várias cidades de Espanha e de Portugal.

A sua obra abarca a pintura, a escultura e a instalação. Cada peça criada é um esforço manual que extrai da sua ligação à tradição e à memória do vivido. Todo o seu trabalho nasce da investigação com materiais tradicionais não convencionais: a lã, a ráfia, o esparto e o linho, cosidos, remendados, encaixados. Cada exposição apresentada é concebida como um habitar do espaço expositivo, entendido como instalação em que interagem todos os sentidos e onde o espectador é uma parte integrante do conceito.

Horário: 30 de Abril a 5 de Junho de 2009, de terça-feira a domingo, das 9h30 às 12h00 e das 14h30 às 18h00.

Local: Real Fábrica de Panos | Galeria de Exposições Temporárias.

Inauguração: 30 de Abril (quinta-feira), às 17h30, na REAL FÁBRICA DE PANOS.

23º ANIVERSÁRIO UBI - PATRIMÓNIO EDIFICADO - Fotografia

Universidade da Beira Interior

Exposição de fotografia, promovida no âmbito das celebrações do 23º Aniversário da fundação da Universidade da Beira Interior, com o registo das intervenções arquitectónicas desenvolvidas pela UBI em edifícios fabris para adaptação a instalações universitárias, equipamentos culturais e de apoio.

Horário: 30 de Abril a 12 de Junho de 2009, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Local: Real Fábrica Veiga | Galeria de Exposições Temporárias

Portugal Europeu – Meio século de história

Parlamento Europeu / Gabinete em Portugal

Iniciativa conjunta da Comissão Europeia, do Centro de Documentação Europeia Jacques Delors (em representação do MNE) e do Parlamento Europeu, visa sensibilizar os cidadãos para as questões europeias, tendo em vista a realização das próximas eleições para o Parlamento Europeu, em 7 de Junho.

Exposição itinerária de base documental e fotográfica que incide sobre as relações de Portugal com a Europa e o seu processo de integração na actual União Europeia. Divide-se em 4 períodos marcantes para a nossa história recente, iniciando-se no período pós-II Guerra Mundial.

Horário: 3 a 9 de Abril, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Local: Real Fábrica de Panos | Galeria de Exposições Temporárias.
Inauguração: 03 de Abril, às 11h00, na REAL FÁBRICA DE PANOS.

Matemática em Jogo

Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa / Centro Cultural de Belém.

O Departamento de Matemática da Universidade da Beira Interior, no âmbito da organização do 5º Campeonato Nacional (Final) dos «Jogos Matemáticos» - competição dirigida essencialmente aos alunos do ensino básico e secundário - a realizar no dia 13 de Março, promove, com o apoio do Museu de Lanifícios da UBI, a realização da exposição itinerante «Matemática em Jogo». Constituída por cerca de 27 painéis, distribuídos pelos temas Jogos Ancestrais, Jogos Medievais, Rithmomachia, Paciências Famosas, Jogos e Matemática e Jogos de Campeonato e de Computador, e por kits de jogos e de jogos matemáticos de tabuleiro, o seu conteúdo pode ser visitado no sítio http://mat.fc.ul.pt/mej/expo.html, do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Centro Cultural de Belém, no Núcleo da Real Fábrica Veiga/Galeria de Exposições Temporárias.

Horário: 16 de Fevereiro a 16 de Março de 2009, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Local: Real Fábrica Veiga | Galeria de Exposições Temporárias.