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Corredores das Fornalhas

A área dos Corredores das Fornalhas é caracterizada pela intersecção de duas galerias perpendiculares. Localiza-se próximo da antiga Casa da Lenha e demonstra claramente a funcionalidade com que este edifício foi planeado: bastava um só fornalheiro para controlar as 10 fornalhas existentes em toda a área.

Estão expostas nestes corredores as primeiras máquinas destinadas à tinturaria, aplicadas a partir do séc. XIX, assim como também é apresentada a evolução dos processos de tinturaria desde a época romana até à actualidade. Um dos corredores é actualmente uma área de circulação interna da Universidade, encontrando-se aí expostas informações gerais acerca dos processos de tinturaria e sobre o Museu de Lanifícios, de forma a recuperar a memória do edifício manufactureiro que, neste local, antecedeu a Universidade.

Zona de intersecção dos dois corredores, sendo um deles uma área de circulação interna da Universidade.

Bocas das fornalhas onde era introduzida a lenha para aquecer as caldeiras usadas no tingimento, a quente, dos fios e panos, sendo visíveis os respiradouros das chaminés embutidas nas paredes.

Barcas de tingir ou barcas de sarilho, em madeira e ferro. Estes equipamentos passam, a partir de meados do século XIX, a ser accionadas pela energia a vapor.

Máquina a vapor vertical invertida dos finais do séc. XIX. Esteve em funcionamento, na Covilhã, até praticamente ao 3º quartel do séc. XX. A máquina a vapor fazia accionar uma bateria de barcas de uma tinturaria.

Reconstituição em ferro de um dos arcos existentes nesta área, com indicação do percurso da distribuição da água nesta manufactura.

Vista parcial de um dos Corredores da Fornalhas.

As escadas dão acesso a um anfiteatro, que actualmente ocupa a antiga Casa da Lenha.

Arco de volta perfeita, que se encontra na intersecção dos dois corredores.

Neste corredor encontra-se um exemplar de uma barca de tingir, um atiçador de fogueiras - objecto indispensável ao fornalheiro -, uma representação de uma râmola de sol, um garrafão de vidro onde se guardava o mordente, e uma engomadeira a vapor, de meados do séc. XIX.

Máquina a vapor vertical invertida, de origem inglesa. Através de um sistema de correias, esta máquina accionava o funcionamento de várias barcas de tingir, de que se encontra um exemplar exposto no corredor perpendicular, anteriormente accionadas manualmente por uma pessoa, fazendo-as trabalhar ao mesmo tempo sem ser necessária tanta mão-de-obra, levando a um maior rendimento da produção.

Primeiro plano da boca de uma das 10 fornalhas existentes nos dois corredores.

As aberturas superiores destinavam-se à circulação de ar. As chaminés estavam embutidas nas paredes de granito.

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